quinta-feira, 21 de janeiro de 2016



Modelo de Carteiras  Funcionais  
Padrão Nacional 

Resolução n.001/2016

Dispõe sobre a padronização da Carteira de Identidade de Guardas Municipais do Brasil .

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS - CNGM, no uso de suas atribuições legais e regimentais;
CONSIDERANDO a necessidade de padronização das identidades funcionais expedidas no âmbito do nacional, para os guardas municipais;
CONSIDERANDO a diversidade de formatos atualmente existentes de carteiras de identidade de guardas municipais e a dificuldade das demais autoridades em reconhecer tais documentos como oficiais;
CONSIDERANDO a necessidade de implementação de requisitos de segurança às identidades, com vistas à garantia de sua utilização no território nacional como documento de identificação pessoal;
RESOLVE:
Art. 1º Fica instituída, em âmbito nacional, a Carteira de Identidade Funcional de Guarda Municipal, na forma desta Resolução.
Parágrafo único. As Guardas Municipais deverão adotar o documento estabelecido nesta Resolução para identificação de seus guardas, no prazo de 10 (dez) meses, a contar da publicação desta.
Art. 2º As especificidades técnicas do documento de identificação constarão do Anexo I desta Resolução.
Parágrafo único. Não haverá distinção de cor ou padrão nas Carteiras de Identidade Funcional de Guarda Municipal, ainda que aposentados, devendo esta circunstância ser referida junto ao respectivo cargo.
Art. 3º A validade do documento aos ocupantes de cargos temporários deverá ser compatível com a data prevista para o término do mandato/contrato.
Parágrafo único. Para os guardas municipais em estágio probatório deverá ser observada a data prevista para o término deste.
                   Art. 4º Na Carteira de Identidade Funcional de Guarda Municipal deverá constar a seguinte inscrição: " O portador está autorizado ao porte de arma de fogo e franco acesso aos locais sujeitos à fiscalização de polícia administrativa. Lei Federal 10.826/2003, Decreto Federal 5.123/2004 e Lei Federal 13.022/2014".
Art. 5º Constitui infração disciplinar gravíssima a utilização irregular de Carteira de Identidade Funcional de Guarda Municipal e/ou a alteração fraudulenta de dados, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

                                                       Brasília, 05 de janeiro de 2016.


SAM_0210
ROGÉRIO TENENTE CABRAL

PRESIDENTE DO CNGM









sábado, 16 de janeiro de 2016

Reunião de Comandos de Guardas 

Municipais  do Rio Grande do Sul




    Na data de 15 de janeiro de 2016, na sede da Guarda Municipal de Canoas, ocorreu a reunião de comandantes das Guardas Municipais do estado do Rio Grande do Sul. A solicitação partiu do CNGM/RS, e com apoio da Cmdte. Teixeira da Gm de Canoas.

           A reunião contou com a presença das seguintes corporações -
Alvorada, Canoas, Cachoeirinha,  Esteio, Gravataí, Sapucaia do Sul, Porto Alegre, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância Velha, Caxias do Sul, Vacaria, Pelotas, São Jose do Norte, Tramandai, Torres.


   O tema principal da reunião foi o Sistema Estadual de Segurança Publica -  SESP, onde ficou definido algumas diretrizes a serem colocados ao grupo gestor do sistema , junto a Secretaria de Segurança Publica do Rio Grande do Sul .

            Os principais ponto a ser colocado ao estado –
         Terno de cooperação entre as Guardas Municipais como indica a lei 13.022.
        As atribuições pra as Guardas não devem ser determinadas pelo estado pois já se encontra descrita em Lei.  LEI 13.022.
         Formação de um grupo gestor de comandantes para formulação de um plano de carreira ou de hierarquia interna padrão para o estado do RS.
        Criação de um POP – Procedimento Operacional Padrão, estadual.

     Já ficou acertado que a próxima reunião será dia 18 de fevereiro as 14 hs, na Guarda Municipal de Novo Hamburgo. Para nova avaliação e discussão do modelo de termo de cooperação já existente entre GM NH e GM EV.


Abaixo Modelo do Termo de Convenio . 






Receptadores são presos ao serem flagrados na rua com motos furtadas




Duas pessoas foram flagradas conduzindo em Dourados duas motos furtadas. Uma honda Biz 125 foi recuperada pela Guarda Municipal com um homem de 35 anos, que teria comprado o veículo do sobrinho por R$ 1,2 mil, porém não pegou documentação.
A moto, conforme ocorrência, foi furtada no dia 12 de dezembro, em frente a uma igreja, na Vila Alba. A segunda moto, também uma Biz, foi recuperada pela Guarda após o dono denunciar que, após furto, o veículo estava estacionado em um estabelecimento, entre as ruas Presidente Vargas e Ponta Porã.
Segundo a Guarda, a moto era conduzida por uma mulher. Ela informou que seu marido teria comprado o veículo no bairro Guaicurus, mas não soube informar o nome da pessoa.
Os dois receptadores foram encaminhados à polícia para prestar esclarecimentos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016





O CNGM informa aos Guardas Municipais do Brasil a oportunidade que o SENASP, esta disponibilizando a nossa classe.

SENASP -  disponibiliza vagas para colaboradores . 

SCDP - 30 vagas para Guardas Municipais para os Jogos Olimpiádicos 2016





Colaborador Eventual SCDP

Início: 15/02/2016 - Término: 28/10/2016
Local: Brasília - DF
Informações do Evento

Colaborador Eventual - CGPES/DEPAID/SENASP 3

Início: 15/01/2016 - Término: 03/01/2017
Local: Brasília - DF
Informações do Evento

Colaborador Eventual CGPES/DEPAID/SENASP 2

Início: 15/01/2016 - Término: 01/02/2017
Local: Brasília - DF
Informações do Evento

Colaborador Eventual para atuar na SENASP e SESGE

Início: 12/01/2016 - Término: 17/12/2016
Local: Brasília - DF
Informações do Evento


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Guarda Municipal de DOURADOS / MS 

Comandante JOÃO VICENTE CHENCAREK
Em entrevista sobre programas desenvolvidos  pela 
GM de DOURADOS /MS


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Sistema  Estadual Segurança Publica

- SESP -   








 Governo do estado através da Secretaria Estadual 

de Segurança Publica  cria grupo gestor para formatar o 

Sistema Estadual de Segurança Publica – SESP-- .






segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Guardas municipais com poder de 

polícia em debate


Estado propõe utilizar 2,6 mil servidores de 26 cidades para reforçar combate à criminalidade. Mas prefeituras questionam proposta pelo custo de manter as estrutura


Guardas municipais com poder de polícia em debate Diego Vara/Agencia RBS

Proposta como alternativa para a carência de efetivos no combate à criminalidade, a integração das Guardas Municipais ao trabalho das polícias poderia garantir hoje um incremento de 2,6 mil servidores nas fileiras da segurança pública, pinçados dentre funcionários de 26 cidades.
A ideia é defendida pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), mas vista com cautela por gestores municipais por causa de um detalhe de peso: o custo para a manutenção dessas estruturas.
— Os municípios, com raras exceções, não têm como bancar esse custo, assumir mais esta demanda, que é de responsabilidade do Estado e da União. Não que eu não queira ou a ideia não seja boa. O problema é o recurso para isso — diz Luiz Carlos Folador (PT), presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito de Candiota.
Independentemente de valores envolvidos, o projeto tem outros percalços a enfrentar. O principal é a vontade de atuar na segurança. Em 2014, a Lei 13.022 deu às guardas poder de polícia. Um ano depois, há cidades que se esforçam com as estruturas que têm para já fazer um trabalho nessa linha e, outros, que resistem, reforçando a ideia de que as guardas têm como função primordial a proteção patrimonial de bens do município.
Em Porto Alegre, parte dos agentes municipais usa arma, e o trabalho não tem foco em policiamento. O prefeito em exercício, Sebastião Melo (PMDB), diz que os guardas não têm preparação para atuar na linha de frente da segurança. Enquanto o debate se impõe pela necessidade de reforçar efetivos insuficientes para o combate à criminalidade, há municípios que já estão em outro ritmo. Um exemplo é Novo Hamburgo, que firmou convênio com a SSP para formar guardas de outras cidades e que tem tradição de atuar como polícia municipal, prendendo quando necessário.
Conforme a Associação de Secretários e Gestores Municipais de Segurança Pública do Estado (ASGMUSP), das 26 guardas existentes hoje no RS, 15 trabalham em algum grau no policiamento ostensivo e 14 fazem uso de arma de fogo.
— Em torno de 40% das guardas estão preparadas para fazer segurança nas ruas, em calçadões, áreas comerciais, a maioria com viaturas (e não com o agente a pé, como faz a Brigada Militar). Isso é importante (estar na rua), porque o que dá a sensação de segurança ao cidadão é a visibilidade do agente. Mas é preciso aperfeiçoar — diz Mauro Moro, presidente da ASGMUSP.
Secretaria quer sistema integrado de segurança
Foi o titular da SSP, Wantuir Jacini, que colocou em debate um sistema integrado de segurança dos municípios com o Estado. O objetivo é reunir esforços — recursos de pessoal e material — para fechar o cerco à violência. Por exemplo: a SSP pretende integrar os sistemas de videomonitoramento que cada município mantém isoladamente.
— Hoje, se roubam um carro na cidade A e vão para a cidade B, passam nas câmeras e ninguém sabe que o carro é roubado. É preciso ter um sistema: a placa é colocada no sistema, por onde o carro passar vai estar sendo monitorado, vão fazer barreira e prender. Queremos que os municípios se integrem entre eles e conosco — destaca Jacini.
A associação presidida por Moro aprova a parceria, mas aponta o que o Estado precisa dar: formação e treinamento padronizados por parte da SSP, acesso dos guardas ao sistema Consultas Integradas — que reúne dados de órgãos da segurança — e participação nos sistemas de comunicação. Em Novo Hamburgo (leia ao lado), os guardas têm acesso ao Consultas, para conferir foragidos e carros roubados ou furtados.
Segundo a SSP, o Estado já propôs o treinamento padronizado. Também está em discussão o acesso a informações e a possibilidade de existir um número único de emergência, que serviria para acionar qualquer um dos órgãos integrantes do sistema de segurança.
A Guarda em Porto Alegre
Efetivo de 497 servidores.
Desse total, 160 atuam em guarnições nas ruas e armados. Por turno, há 40guardas atuando na cidade.
Fazem a proteção de cerca de 600 prédios municipais, além de parques e praças.
Atuação: os guardas habilitados ao porte de arma atuam nos parques e nas praças, e, em flagrante delito, prendem e conduzem suspeitos. Não há efetivo suficiente para policiamento ostensivo.
Em Novo Hamburgo, efetivo local equivale a batalhão da BM
Foto: Guarda Municipal de NH/Divulgação
Os 190 guardas municipais de Novo Hamburgo atuam como policiais há mais de uma década. Cada um deles tem direito a usar um revólver — com porte permanente — e, em horários de serviço, recebem uma pistola, partilhada com colegas de outros turnos (são 78, em sistema de rodízio). Todos treinam, e a corporação acaba de construir "o maior estande de tiro" do Rio Grande do Sul, com salas de treino climatizadas.
Em janeiro, o efetivo deve aumentar para 220 agentes, o que tornará o contingente similar ao da Brigada Militar do município — são cerca de 250 PMs, um batalhão, hoje. O inspetor-chefe dos guardas municipais novo-hamburguenses, Erlínio Botega, diz que, na prática, os seus comandados agem como policiais: prendem assaltantes e traficantes, atuam contra desmanches de veículos e, em alguns casos, até fazem transporte de presos — tudo apoiado por videomonitoramento, embasado em 69 câmeras espalhadas pela cidade.
— Deixamos há muito aquele papel passivo, de guarnecer prédios. Meus guardas prenderam vários criminosos na Operação Papai Noel, que patrulha o centro nesta época de festas. Não queremos substituir as polícias, mas achamos que devemos apoiá-las — resume Botega.
Foram realizadas 106 prisões de janeiro a novembro de 2015 e recuperados 54 veículos furtados ou roubados. O vencimento dos guardas é hoje melhore que o dos PMs, ao ponto de policiais desistirem da carreira e fazerem concurso municipal, em busca de melhores rendimentos. O salário inicial é de R$ 2,1 mil, acrescido de adicional de risco de vida e outras vantagens, que elevam o valor para cerca de R$ 4 mil.
Mediante convênio com a Secretaria Estadual da Segurança Pública, Novo Hamburgo formará agentes para outros municípios. A academia local ministra 600 horas/aula aos novatos, algo que varia de quatro a seis meses de ensinamentos.
E o custo disso? É um dos mais altos dentre as secretarias municipais da cidade, mas Botega explica que o gasto é diluído, já que os guardas atuam também no trânsito e parte do valor das multas é revertida ao sustento da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana, à qual os guardas são vinculados
Uma alternativa prevista em lei
Criadas para dar proteção aos bens, serviços e instalações municipais — conforme artigo 144 da Constituição Federal de 1988 —, as guardas municipais ganharam há pouco status similar aos das polícias estaduais. Ou seja, viraram alternativa à segurança pública no Brasil.
Em 15 de agosto de 2014, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.022, que formaliza o poder de polícia. O documento acrescenta aos deveres das guardas a missão de proteger vidas, com direito a porte de arma, e não apenas patrimônios, como antes. Podem, inclusive, atuar em conjunto com órgãos de segurança pública, agindo em situações de conflito, por exemplo.
É a formalização de uma performance que há anos é adotada por guardas civis do Rio e São Paulo. No Estado fluminense, por exemplo, são 8 mil guardas. Eles patrulham as praias contra furtos, tendo realizado centenas de prisões nos últimos meses. Fazem também rondas escolares e reprimem comércio clandestino de ambulantes. Eles dispõem, inclusive, de uma academia própria para formação e treinamento de pessoal.
Em São Paulo, a Guarda Civil Metropolitana atua há mais de uma década como polícia municipal. Reprime, além de comércio clandestino, o tráfico de drogas e até casos de tráfico de pessoas, em situações como cárcere privado, trabalho escravo e exploração sexual. Em janeiro de 2015, salvaram uma mulher que era vítima de tentativa de estupro. Em outro caso, trocaram tiros com ladrões de banco.
Guarda no RS
No Rio Grande do Sul, 26 municípios têm Guarda Municipal, com um total de 2.665 agentes.
- Das 26 corporações, 15 atuam fazendo policiamento ostensivo, com cerca de 2,1 mil servidores.
-Em 14 municípios, os agentes municipais já trabalham com arma de fogo.
-Em torno de 40% das guardas têm preparação para atuar na segurança de rua, mas ainda precisam de aperfeiçoamento.
-São destacadas como exemplo de funcionamento próximo ao ideal as guardas de Novo Hamburgo, Caxias do Sul e São Leopoldo.
-Uma das expectativas de autoridades municipais é de que a SSP promova a formação e o treinamento padrão para os servidores das guardas.
Como funciona em outros países
Estados Unidos - As polícias, nos EUA, nasceram municipais. São 12,3 mil corporações deste tipo, além das estaduais e agências federais. Só depois de décadas da independência, os Estados norte-americanos criaram polícias estaduais e a Polícia Federal (FBI). O xerife, tão conhecido nos filmes de faroeste, desempenha o papel de chefe de polícia municipal, que conta com ajuda de deputies (delegados). As polícias municipais contam inclusive com setor de investigação (missão que as Guardas Civis do Brasil não podem realizar).
Holanda - A polícia municipal existe em toda cidade com mais de 25 mil habitantes. É o maior efetivo — representa dois terços do total de policiais do país.
Bélgica - Polícias municipais representam metade do total de policiais do país.
Inglaterra — Tem polícias comunitárias que estão sob gestão municipal. E uma Polícia Metropolitana (abrange Londres e arredores) que inclusive tem corpo de investigação, não ­uniformizado.
Espanha - Além das polícias nacionais, tem corporações comunitárias e locais, comandadas pelos municípios. Desempenham função semelhante à Guarda Municipal no Brasil. Fazem patrulhamento, mas não realizam investigações.